*Especial Cabala
Nossos laboratórios de telejornalismo e radiojornalismo ficaram prontos e estamos a todo vapor colocando em prática o que, há alguns dias, era somente teoria. Não sei se devemos agradecer, porque afinal não fizeram mais do que a obrigação. Mas, mesmo assim, obrigada.A verdadeira intenção desse post não é fazer suíte do acontecimento do ano (laboratórios) e, sim, compartilhar com os caros leitores um fato um tanto engraçado que aconteceu em um local onde é palco e motivo de várias reclamações; o estúdio de rádio.
Na última aula de rádio a primeira aluna a chegar fui eu e, tive o oportunidade de fazer parte do acontecido, como ouvinte claro. Duas moças com camisetas do curso de Biomedicina foram conhecer os famosos laboratórios. Até ai tudo bem, curiosidade é normal. O fato é que ‘elas’ indagaram nosso coordenador de curso sobre qual seria a solução para que os laboratórios ficassem tão rapidamente prontos. A conversa foi mais ou menos assim:- Nossa que legal! Como vocês conseguiram que esses laboratórios ficassem prontos tão rápido?
Uma delas perguntou em um tom de quem já sabia a resposta. O coordenador ficou quieto, deu um sorrisinho amarelo e não respondeu. A outra completou:- Porque até hoje o nosso não ficou pronto!
Aí, como quem faz o xeque-mate no jogo de xadrez, elas concluíram com uma pergunta que termina por se responder:- Será o MEC a solução??
Algumas risadinhas, uma pausa em silêncio absoluto até que todos saíram da sala.Depois disso, não preciso escrever mais nada. Por um lado, que bom que o MEC já veio, pois agora temos os laboratórios. Mas por outro, que pena que não falamos tudo. Poderíamos ter conseguido mais melhorias!
Para concluir esse artigo fica uma pergunta:
Será que é só o curso de jornalismo que precisa de mais atenção?
Gabi, eu levaria a pergunta ainda mais longe: Será que nossa educação universitária em Sinop, de modo geral,não precisaria de mais atenção? Estudo em uma universidade pública local e lamento ter de admitir que as nossas universidades privadas parecem receber mais atenção dos órgãos fiscalizadores do que as públicas. Resultado: a qualidade do ensino público superior em Sinop hoje está perdendo em qualidade para os cursos das faculdades privadas. A falência parece, pois, geral e, como aluno e professor militante nas duas esferas - pública e privada -, temo que ainda mais grave na universidade pública.
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